O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA: UM SALTO QUÂNTICO
PARA A GENIALIDADE
Autora:
Ana Lúcia Oliveira da Cruz[1]
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo
apresentar os resultados da pesquisa teórico-prática desenvolvida pelo Núcleo
de Geniologia da Ananda – Escola e Centro de estudos durante o último semestre
de 2011 e primeiro semestre de 2012 com educandos da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental de 9 anos. Com base nos estudos e na Prática Clínica da
Neuroeducação trazemos como proposta atividades da dinâmica sistêmica da “Prontidão
para a Aprendizagem”. A fundamentação teórica priorizou os estudos de Leibig
(2011) e as pesquisas em Neuroeducação. Segundo estes estudos a prontidão para
aprender é resultado da interação funcional de seis prontidões, a saber:
Prontidão Neural, Prontidão Sensorial, Prontidão Motora, Prontidão Emocional,
Prontidão Cognitiva e Prontidão Moral, sendo que esta última é a base para as
demais, indicando o despertar da Consciência como fundamental para haver o “Salto
Quântico Para a Genialidade”.
PALAVRAS-CHAVE: Prontidões para
a Aprendizagem. Consciência. Genialidade.
INTRODUÇÃO
Já
é por nós sabido que em educação não existem fórmulas prontas e definitivas,
entretanto, a Neuroeducação aponta que a alavancagem de resultados na área se
dará quando o educando for entendido como “um sujeito que aprende” e o foco da
educação for o seu “Aprontamento” para a Aprendizagem. Assim, apresentamos os
resultados da pesquisa teórico-prática desenvolvida pelo Núcleo de Geniologia
da Ananda – Escola e Centro de Estudos, um centro de investigações e estudos
avançados acerca da Genialidade do gênero humano que tem como objetivo principal
capacitar a escola de forma continuada
na correção das dificuldades escolares de aprendizagem, nivelando a capacidade
inteligente do educando ao seu pico máximo – a Genialidade.
Tal Núcleo funciona durante todo o ano letivo,
sendo que, em 2012 a apresentação da síntese de suas atividades
teórico-práticas ocorreu de 23 de abril a 09 de maio no saguão da Escola,
atendendo a toda comunidade escolar, pais/responsáveis, afins, educandos e
educadores.
DINÂMICA SISTÊMICA DA PRONTIDÃO PARA A
APRENDIZAGEM
O
desenvolvimento da aprendizagem baseado na faixa etária não é suficiente para
garantir uma aprendizagem significativa. É necessário observar o ritmo de
amadurecimento das capacidades da criança de acordo com o seu gênero e tempo
certo do processo de mielinização para alcançar novas aquisições, e atingir
também o pleno desenvolvimento neural, sensorial, motor, cognitivo, emocional e
moral.
·
Prontidão
Neural – Acontece
pela expansão de redes sinápticas cada vez mais fortalecidas, respeitando o momento
de maturação neurológica. Segundo tais estudos a prática produz mielina e a
mielina leva à perfeição, pois expande as redes sinápticas, fortalecidas pela
bainha de mielina, que possibilita a aceleração das transmissões das
informações. As atividades desenvolvidas foram: atividades de vivências
repetitivas e rítmicas (muda cacique, morto/vivo); combinação de imagens com
letras e palavras (realização de jogos de encaixe com gravuras, letras iniciais
das gravuras ou palavras que nomeiem as gravuras - para os educandos de idades
mais avançadas, sugere-se que relacionem as gravuras com suas características);
jogos de encaixe; jogo de argola, dentre outros.
Prontidão
Sensorial – Acontece
pelo desenvolvimento da estrutura funcional da percepção dos sentidos. O
desenvolvimento da percepção da realidade se manifesta no aparato mental da
criança quando atinge o pleno desenvolvimento dos sentidos. Atividades
desenvolvidas: discriminação de formas (diferenciação e reconhecimento dos
objetos quanto aos seus contornos - jogo da memória; brincar, espontaneamente,
com blocos lógicos e Lego); localização espacial (identificação da posição do
objeto no campo de visão); reconhecimento do gosto (identificar alimentos
duros, moles, rugosos, ásperos; reconhecer, com os olhos vendados, os alimentos
pelo sabor); reconhecimento do olfato (alimentos e substâncias com diferentes
odores); percepção tátil (caminhar descalço sobre lugares com diferentes
texturas: areia, grama, terra, piso frio; fazer colagem com diferentes tipos de
materiais: algodão, lixa, revista, grãos, palitos de picolé).
· Prontidão
Motora – Dependerá do
desenvolvimento psicomotor levando em consideração os elementos da
Psicomotricidade: esquema corporal, lateralidade, orientação espacial e
temporal, coordenação visomotora, o ritmo e a percepção motora. Atividades:
alinhavo; argila; passar a bola; dominó; recorte, colagem e pintura.
· Prontidão
Emocional –
Desenvolvida a partir da habilidade de perceber, avaliar com precisão e
expressar emoções; de mobilizar ou gerar sentimentos que facilitam o
pensamento; de entender a emoção e o conhecimento emocional; de controlar
emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. A Inteligência
Emocional, assim como a Inteligência Ético-Moral, precisa ser aprendida e suas
matrizes construídas. O acompanhamento tutelado (por pais e educadores) da
construção dessas matrizes de inteligência requer dedicação contínua,
possibilitando que “a persistência vença a resistência”, modificando a rede de
informações do sistema mental. O desenvolvimento dos estágios emocionais para
chegar aos comportamentos desejados depende diretamente do preparo educacional
(na família e na escola) que a criança ou adolescente vai receber de seus pais
e educadores ao longo do seu desenvolvimento, e caso haja negligência neste
acompanhamento tutelado e o desenvolvimento da Prontidão Emocional for relegado
a segundo plano, surgirão dificuldades de aprendizagem em todas as Prontidões
anteriores, dificultando, principalmente, as relações e a convivência. As habilidades
e competências referentes a esta prontidão foram desenvolvidas durante todas as
outras atividades realizadas pelo Núcleo.
· Prontidão
Cognitiva – Depende
das prontidões anteriores, pois, considera o padrão de maturação dos neurônios
envolvidos na construção das redes neurais, a eficácia das ações motoras e das
experiências sensoriais registradas nos decodificadores do sistema mental e a
capacidade de autogerenciamento sobre os processos emocionais. Assim, as ações
cognitivas tornam-se mais sofisticadas na medida em que há o encadeamento de
novas solicitações intelectuais.
· Prontidão
Moral – Formação da
Inteligência Moral. As estruturas mentais que formam a Inteligência Moral
começam a se estabelecer desde cedo e se organizam em um sistema de regras e
através dos exemplos familiares, bem como de uma educação pautada em valores
morais, éticos e estéticos elevados. A Prontidão Moral refere-se principalmente
ao despertamento da Vontade, o que possibilita ao ser humano prosseguir nos
desafios da vida. Assim como acontece com a Prontidão Emocional e a Prontidão
Cognitiva, as habilidades e competências referentes a esta prontidão foram desenvolvidas
durante todas as outras atividades realizadas pelo Núcleo.
As
atividades direcionadas a Prontidão para
a Aprendizagem realizadas pelo Núcleo de Geniologia além de contribuírem dando
subsídios aos educadores para a elaboração de estratégias de trabalho para
despertar, desenvolver, socializar e moralizar o potencial dos educandos em
sala de aula, oportunizam aos pais e familiares o acompanhamento mais efetivo
das atividades desenvolvidas pela escola, podendo utilizá-las também fora da mesma.
UMA VISÃO QUÂNTICA DA
CONSCIÊNCIA
Segundo os
estudos da física quântica a nossa origem vem da consciência universal, uma
consciência única expressa em todas as coisas, uma consciência intencional
manifestando-se em múltiplas realidades de existência, um princípio criador e
organizador. Riskala. Ramos (2008, p. 22) indicam que:
Como expressão da
consciência universal, desdobra-se a consciência individual. É ela quem
percebe, observa, decide e faz escolhas ao nível do pensamento. Suas
experiências são não locais, isto é, a consciência individual representa
possibilidades, potencialidades, mas sem uma estrutura localizada.
A
transcendência de tempo e de espaço, necessária para a compreensão da visão
quântica da consciência, dificulta aos cientistas tradicionais um melhor
entendimento e aceitação, pois, segundo esse modelo a noção de passado, de
presente e de futuro é estabelecida pela mente humana, afinal, a realidade é
atemporal e funciona em ondas de possibilidades. Os físicos quânticos defendem
que a realidade é um domínio potencial que vai muito além da capacidade da
visão do ser humano.
Ainda
segundo tais estudos a natureza externa e a natureza interna do ser humano são
e estão inter-relacionadas e interdependentes, sendo uma a representação da
outra, pois, o que está dentro está fora, assim como o que está em cima (no
universo) está embaixo, afinal, o todo está nas partes, assim como as partes
compõem o todo. O microcosmo universal funciona de forma holográfica, como uma
miniatura do macrocosmo.
Riskala.
Ramos (2008, p. 28) trazem uma citação de Einstein (1977) que melhor ilustra
essa visão da física quântica:
O ser humano é parte
do todo ao qual chamamos Universo, limitado por tempo e espaço. Ele vivencia a
si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto do
universo – como uma ilusão de ótica de sua consciência. Essa ilusão é uma
espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais e ao afeto por
pessoas mais próximas. Nossa tarefa é libertarmos dessa prisão, ampliando o
nosso círculo de compaixão para que ele abranja todos os seres vivos e toda a
natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo,
mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o
alicerce de nossa segurança interior.
A consciência é compreendida pela
Neuroeducação como “o princípio causal da existência do ser humano”, vivificada
pela sua mente e manifestada através do corpo físico, em suas ações, e se, a
genialidade é um potencial intrínseco da expressão inteligente da consciência,
quanto mais expansão da consciência, maior e melhor será a expressão da
Genialidade.
CONSCIÊNCIA E GENIALIDADE
A pesquisa desenvolvida pelo Núcleo
de Geniologia da Ananda – Escola e Centro de Estudos está pautada no
desenvolvimento físico, psíquico e moral do educando, através da mobilização do
seu potencial criativo. O
estudo da Consciência nesta Instituição tem, dentre outros, o intuito de
expandir tal potencial criativo ao seu nível extremo – a genialidade, um
atributo natural da Consciência, um potencial latente da Inteligência, que
quando adequadamente trabalhado, se expande (CRUZ, 2011).
Durante
todo o ano letivo ações direcionadas à capacitação docente são desenvolvidas,
assim como o acompanhamento das deficiências e suficiências dos educandos,
através do Quadro Cognitivo, mais um instrumento de coleta de dados que permite
aos educadores e pais o acompanhamento efetivo do desenvolvimento das crianças.
As
atividades de Prontidão para a Aprendizagem desenvolvidas no período da
pesquisa foram retiradas do livro Mentes
que Aprendem, escrito pelos alunos da Pós-Graduação em Neuroeducação e
organizado por Susan Zimog Leibig, diretora do Instituto de Pesquisas em
Neuroeducação de São Paulo, e foram adaptadas às necessidades individuais dos
educandos da escola.
Os
educandos da educação infantil e do ensino fundamental (entre 2 e 14 anos),
responderam adequadamente a todas as propostas de trabalho, inclusive aqueles
educandos portadores de necessidades especiais.
Todo
o trabalho desenvolvido foi fotografado e registrado em relatório,
possibilitando, além do efetivo acompanhamento do educando, a elaboração de
estratégias de trabalho adequadas a uma aprendizagem significativa.
Durante
todo o processo de elaboração, construção e desenvolvimento das atividades
propostas, levou-se em consideração a necessidade de um ambiente desafiador e
estimulador e de um educador sensível e disposto a empreender esforços neste
propósito, pois, segundo Leibig (2009) a interação das estruturas físicas e das
estruturas mentais vão se desenvolvendo nas relações do indivíduo com o
ambiente, possibilitando a expansão do potencial da genialidade.
[...] As condições da
realidade biopsicológica de uma pessoa (capacidades, inclinações, valores e
metas), os seus substratos genéticos e neurológicos, as habilidades cognitivas,
os traços e, por fim, a sua disposição temperamental devem ser considerados
para que haja um desenvolvimento dirigido para a expressão da genialidade. Para
que isto ocorra torna-se imprescindível a presença de um facilitador
capacitado, ou seja, um profissional que saiba educar, manter um nível adequado
de empatia e seriedade, com conhecimento dos princípios básicos do
desenvolvimento e, ainda, habilidade para saber despertar o potencial criativo
presente na essência de cada ser humano (PARRA. CALORI. MAGANHA, 2009, p. 77).
Um ambiente favorável é o principal promotor das
habilidades superiores que hão de desabrochar em sua plenitude, em algum
momento da vida. Assim,
faz-se necessário, além da capacitação docente, a parceria entre família e
escola no processo de Prontidão para a
Aprendizagem dos educandos, na construção de um ambiente acolhedor,
interessante e instigante na escola e em casa.
Os
trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Geniologia baseiam-se em observações e
experimentações que buscam a integração do sistema formal de ensino com a
educação em valores, em um processo de integração entre educadores, educandos,
pais/responsáveis, bem como com o meio em que atuam.
Todo
indivíduo tem responsabilidade moral com aquilo que cria: sentimentos,
pensamentos, ações, obras, teorias, serviços ou produtos, portanto, é
compreensível a necessidade de uma educação moral, na escola e na família - não
como um instrumento ideológico, nem imposição de crenças religiosas e valores
tradicionais – levando-o a refletir sobre a sua relação com a natureza interna
e externa, isto é, a maneira como lida consigo e com os outros seres ao seu
redor, questões que não se situam apenas no âmbito técnico-científico e que
sugere a necessidade de um alto grau de consciência, a mola propulsora da
genialidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A
nossa experiência, fruto de estudos e pesquisas teórico-práticas realizadas
durante os sete anos de funcionamento do Núcleo de Geniologia da Ananda –
Escola e Centro de Estudos sugere que a genialidade é um atributo natural da
Consciência, um potencial latente da Inteligência, que quando adequadamente
trabalhado expande as estruturas mentais que formam a Inteligência Moral,
inteligência esta que necessita ser aprendida e suas matrizes construídas pela
família e pela escola, requerendo dedicação especial e exercício contínuo,
conforme indica a Neuroeducação (LEIBIG, 2010).
A
educação pautada em valores éticos, estéticos e morais elevados exige um
acompanhamento tutelado, principalmente da família, a base da formação do
indivíduo, que, quando negligenciado compromete o desenvolvimento das demais
matrizes da inteligência, causando inclusive as dificuldades de aprendizagem
que vão muito além da sala de aula: pessoas habilitadas a dirigir que não
conseguem encarar o trânsito; outras que estudam uma língua estrangeira durante
anos e não conseguem estabelecer um diálogo razoável quando necessitam o uso da
mesma; outras ainda que apesar de obterem diversas titulações não conseguem redigir
um texto adequadamente; ainda existem aquelas pessoas que apesar de capacitadas
profissionalmente não conseguem manter um relacionamento amigável com seus
pares, sejam no âmbito profissional ou pessoal; dentre outras dificuldades.
As
atividades de Prontidão para a
Aprendizagem sugeridas e realizadas pelo Núcleo de Geniologia buscam
atender as especificidades das seis prontidões, a saber: Prontidão Neural,
Prontidão Sensorial, Prontidão Motora, Prontidão Emocional, Prontidão Cognitiva
e Prontidão Moral, no cotidiano letivo, inclusive na realização das atividades
dos demais Núcleos de Pesquisa da instituição.
REFERÊNCIAS
CRUZ, Ana Lúcia Oliveira da. Genialidade: Atributo da Consciência.
In: II SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE CONSCIÊNCIA, 3., 2011, Salvador. Anais.
Salvador: Fundação Ocidente, 2011. CD-ROM.
LEIBIG, Susan Zimog. (Org.). Mentes que aprendem: um ensaio
sobre a Prontidão para a Aprendizagem. São Paulo: All Print Editora, 2011.
PARRA, Audrei Fernanda de Carvalho. CALORI, Simone Morais.
MAGANHA, Vanusa de Oliveira. Todos nascem para se tornarem geniais. In: LEIBIG,
Susan (Org.). Um salto quântico para a Genialidade: todos nascem para se
tornarem geniais. São Paulo: All Print Editora, 2009.
LEIBIG, Susan. (Org.). Neuroeducação para Educadores:
Fundamentos. São Paulo: All Print Editora, 2010.
RISKALA, Suely Pedroso.
RAMOS, Helena Correa. Cérebro, Mente e Consciência: Uma Visão Quântica. In:
LEIBIG, Susan. (Org.). O cérebro que aprende. São Paulo: All Print
Editora, 2008.
[1]Pós-Graduanda em Neuroeducação pelo
Instituto de Pesquisas em Neuroeducação de São Paulo (UniÍtalo – Centro
Universitário Ítalo Brasileiro), Especialista em Consciência e Educação pelo
Instituto Superior de Educação Ocidemnte (ISEO). Graduada em Normal Superior
pela União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME). Coordenadora do Núcleo
de Geniologia e do Centro de Investigações e Estudos Neofilosóficos de Ciências
Avançadas – Projeto C.I.E.N.CI.A. da Ananda – Escola e Centro de Estudos.
Consultora Pedagógica de Ciências. Docente do Ensino Superior (Graduação e
Pós-Graduação). Contato: ana.cruz031@gmail.com.
GENIALIDADE: ATRIBUTO DA CONSCIÊNCIA
Ana Lúcia Oliveira da Cruz[1]
RESUMO
O artigo analisa as duas principais concepções de Genialidade: a que a considera como um extraordinário desenvolvimento intelectual e a que a considera como eminência, caracterizando-a e apontando-a como um atributo da Consciência. Através de pesquisa bibliográfica foi possível perceber a importância da Neuroeducação na “educação para a Genialidade”, estabelecendo uma relação íntima entre a mesma, a Inteligência, a Criatividade e a Consciência. Tal artigo está fundamentado também na análise documental das pesquisas desenvolvidas nos últimos 6 anos, pelo Núcleo de Geniologia, um Núcleo de Investigações e Estudos acerca da Genialidade do gênero humano, implantado pela Ananda – Escola e Centro de Estudos. Constatamos que a disciplina Iniciação à Consciência, disciplina instituída pela escola apresentada, contribui significativamente para o despertamento, desenvolvimento, moralização e socialização do potencial criativo da Genialidade, momento em que constrói a inteligência ético-moral das crianças.
PALAVRAS-CHAVE: Genialidade. Consciência. Inteligência. Criatividade.
[1] Especialista em Consciência e Educação pelo Instituto Superior de Educação Ocidemnte (ISEO). Pós-Graduanda em Neuroeducação pelo Instituto de Pesquisas em Neuroeducação de São Paulo. Graduada em Normal Superior pela União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME). Possui experiência como docente no Ensino Superior (Graduação e Pós-Graduação). Coordenadora do Núcleo de Geniologia e do Centro de Investigações e Estudos Neofilosóficos de Ciências Avançadas – Projeto C.I.E.N.CI.A. da Ananda – Escola e Centro de Estudos. Consultora Pedagógica da disciplina Ciências. Contato: ana.cruz031@gmail.com.
CIÊNCIA COM CONSCIÊNCIA: UMA PROPOSTA PARA CRIANÇAS
A PARTIR DOS 6 ANOS DE IDADE
Ana Lúcia Oliveira da Cruz[1]
RESUMO
O presente trabalho diz respeito à necessidade de introduzir a criança no mundo das ciências desde a sua mais tenra idade, desenvolvendo o senso de cientificidade, o senso crítico e a autonomia do pensamento, promovendo uma cultura científica ética, estética e moral, segundo a qual, o ser humano é responsável por tudo aquilo que cria e divulga. Trazemos como problema, “existe uma idade ideal para a iniciação científica?”, com o objetivo de, através da revisão bibliográfica e da pesquisa de campo no Projeto C.I.E.N.CI.A. da Ananda – Escola e Centro de Estudos, verificar se existe uma idade “ideal” para as crianças iniciarem os estudos científicos; tendo como objetivos específicos, acompanhar o processo de alfabetização científica de tais educandos; compreender as estratégias de trabalho para a o despertamento, desenvolvimento, moralização e socialização do potencial científico do educando; e trazer novas contribuições para essa área do conhecimento. Concluímos que quanto mais cedo introduzimos as crianças no campo do saber científico, mais rápida e significativa será a sua aprendizagem. Afinal, se não oferecermos estímulos “úteis” elas aprenderão coisas “fúteis”.
[1]Educadora, especialista em Consciência e Educação pelo Instituto Superior de Educação – ISEO, Pós-Graduanda em Neuroeducação pelo Instituto de Pesquisas em Neuroeducação (São Paulo), coordenadora do Centro de Investigações e Estudos Neofilosóficos de Ciências Avançadas – Projeto C.I.E.N.CI.A., membro-coordenadora do Núcleo de Geniologia, consultora da disciplina Ciências, docente da disciplina Fundamentos da Metodologia Científica; docente do Ensino Superior (Graduação e Pós-Graduação).